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Geralmente os poços tubulares profundos são chamado de poços artesianos. Na verdade, poços artesianos são os poços de água jorrante, isto é, poços que não precisam de equipamentos de bombeamento para extrair a água do subsolo. O fenômeno da água jorrante se dá pelo fato de que o poço artesiano, via de regra, está localizado em uma área de alta pressão dos aqüíferos, o que faz com que a água jorre naturalmente ao encontrar o furo do poço artesiano.
Já o poços tubulares, geralmente são poços que obedecem a projetos construtivos, sendo portanto uma obra de construção civil. Os poços tubulares profundos objetivam a prospecção de água nas camadas profundas do solo, de modo que a extração de água dependerá da formação hidrogeológica da área da perfuração.
As causas mais comuns que fazem bombas submersas pararem são:
Queda de raios, seguida de queima da bomba ou de componentes do quadro de energia.
Oscilações da rede elétrica e queima de componentes do quadro de energia.
Desgaste natural do equipamento, seguido de queima ou travamento do bombeador.
Inversão das fases da rede elétrica – Chamar um eletricista competente para verificar.
Perda da capacidade produtiva do poço – Quando o poço diminui a produção de água, pode queimar a bomba – Fenômeno que ocorre em épocas de estiagem prolongada.
Avarias mecânicas do equipamento: Deve-se retirar o equipamento e mandar para o fabricante para laudo técnico.
Perda de condutibilidade elétrica dos cabos: Cabos muito antigos podem estar oxidados, de modo que o equipamento passa a operar com tensão insuficiente.
Desgaste de canos e luvas: Tubulação e luvas antigas podem rachar ou furar, de modo que a água não chegará na superfície e retornará sempre para dentro do poço. Deve-se verificar a cada 2 anos e substituir os componentes desgastados.
Queda da motobomba: Acidentalmente a bomba submersa pode se soltar do conjunto edutor e cair no fundo do poço. Nesses casos, deve ser feita uma “pescaria” do equipamento, utilizando-se de instrumentos e procedimentos especializados.
- Inversão das fases da rede elétrica.
- Canos edutores ou luvas rachadas.
- Desgaste do equipamento de motobomba / perda de eficiência.
- Rebaixamento dos níveis do poço.
- Estiagens prolongadas e perda da capacidade produtiva de água do poço.
A turbidez da água, na maioria dos casos, está relacionada a:
Falta de manutenção preventiva. O fator mais comum que ocasiona a produção de água suja é a falta de manutenção preventiva. Aconselha-se que sejam feitas limpezas próprias para poços tubulares profundos a cada 2 anos.
A sujeira surge das incrustações das colunas filtrantes dos poços (poços revestidos), e surgem também dos acúmulos naturais do fundo do poço. Isto é, ao longo do funcionamento do poço, ele acumula sedimentos e decomposições naturais, que quando em excesso sujam a água bombeada.
Além disso, a falta de manutenção permite surgimento de lodos, algas, bactérias e demais microorganismos prejudiciais ao consumo da água.
Nosso procedimento de limpeza é feito com produtos específicos para poços, e tem efeito algicida, bactericida e fungicida. Consulte-nos para saber como dar manutenção no seu poço. Clique aqui
Aumento repentino das chuvas: Quando passamos por período de chuvas longas e volumosas, ocorrem acomodações das camadas inferiores do solo, devido ao grande volume de água infiltrada no solo. Esse fenômeno pode ocasionar mudanças na coloração da água dos poços, e até mesmo o surgimento de dispersões. Recomenda-se o bombeamento contínuo do poço, até que cesse essa turbidez. Nesse caso, aconselhamos que essa água seja aproveitada para lavar implementos agrícolas, para trato de animais ou em situações que permitam o reuso de água cinza.
Rompimento da coluna de revestimento: Em alguns casos, devido as acomodações das estruturas geológicas inferiores, ou em função da idade do poço, o revestimento pode estar rompido. Hipótese em que aconselha-se a filmagem, para posterior manutenção e limpeza do poço.
Os poços artesianos ou tubulares profundos são aqueles que atingem baixas profundidades, isto é, podem variar de 50 até 1000 metros, dependendo da geologia do local. Via de regra, os poços tubulares buscam água do aqüífero confinado, ou de fraturas/fendas na rocha sã. Esses poços são obras que seguem projetos técnicos, e geralmente a água obtida atinge grandes vazões e é de boa qualidade, dispensando tratamento.
Já os mini-poços são aqueles que captam a água que infiltra na superfície, isto é, a água que permeia no solo. Estes poços são de baixo custo pois não envolvem perfuração de rocha. São poços que atravessam apenas camadas superficiais. A água obtida pode ter contaminações de agrotóxicos, de dejetos e até de metais pesados dependendo da área de entorno do mini-poço. Esses poços tendem a secar nos períodos de seca.
Manutenção em poços: As manutenções preventivas/programadas de poços devem ser realizadas pelos seguintes fatores:
(I) Aumentar a vida útil do poço;
(II) Evitar gastos excessivos com a troca do equipamento de bombeamento completo no caso de colapso total;
(III) Evitar danos ambientais;
(IV) Evitar prejuízos devidos a falta de água em linhas de produções e estabelecimentos comerciais;
(V) Para estar em dia com fiscalizações de vigilância sanitária, departamentos municipais e demais órgãos ambientais.
A manutenção deve ser feita verificando-se todos os componentes. Deve-se verificar quadro de energia, cabos, tubulações, motobombas e condições gerais dos poços.
Há normas técnicas específicas a serem seguidas na manutenção de poços. A escolha do mau profissional pode acarretar a perda do poço, e até mesmo gerar responsabilidade jurídica civil e criminal, caso a manutenção implique em um crime ambiental.
Aconselhamos que a motobomba seja ligada o mínimo que puder. Isto é, geralmente motores de bombeamento que ligam várias vezes ao dia tem sua vida útil menor. Assim, sugerimos que a bomba seja ligada poucas vezes ao dia, e que trabalhe por períodos longos e contínuos, abastecendo todo o local.
Aconselha-se também que a energia do local seja estável. Transformadores distantes ou mal-dimensionados podem oscilar a tensão de operação e diminuir a vida útil do equipamento.
O acompanhamento dos níveis do poço, bem como da vazão produzida auxilia no bom funcionamento do conjunto – poço e bomba. Saber os níveis (estático e dinâmico) e respeitar a capacidade produtiva do poço preserva o equipamento como o próprio poço. Bombear mais água do que o poço produz pode travar o equipamento de bombeamento, além de prejudicar a estrutura construtiva do poço.